quarta-feira, 9 de março de 2011

Carta do Divino Antônio Lopes ao Presidente da CNBB

Amados,


Passo a postar uma carta de um padre ao Presidente da CNBB expressando a sua tristeza quanto à Campanha da Fraternidade. Creio que esta mesma chaga está aberta no coração de muitos.

Valeria a pena essa carta ser assinada por muitos que concordam com o padre e ser enviada novamente a Dom Dimas e Dom Geraldo Lírio.

A carta é também uma catequese. Vale a pena ler.



Anápolis, 21 de fevereiro de 2007 - Quarta-Feira de Cinzas

Ao Exmo. Senhor Cardeal Geraldo Majella Agnelo Presidente da CNBB

Senhor Cardeal,

Que a Sagrada Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja no seu coração de pastor: “Se quereis progredir no amor de Deus, meditai todos os dias a Paixão do Senhor. Nada contribui tanto para a santidade das pessoas como a Paixão de Cristo” (São Boaventura, Stimulus amoris, p. I, c. 1).

Venho através desta, manifestar a minha tristeza com relação à Campanha da Fraternidade, que ao invés de escolher temas espirituais, escolhe somente temas relacionados às coisas materiais.

O Diretório da Liturgia de 2007, na página 63 diz: “A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil promove, todos os anos, durante a Quaresma e Semana Santa, a Campanha da Fraternidade, cuja finalidade principal é promover a evangelização entre os fiéis” .No ano de 2004, o tema da Campanha da Fraternidade foi: A fraternidade e água. O lema foi: Água, fonte de vida. No ano de 2005, o tema da Campanha da Fraternidade foi: Solidariedade e Paz. O lema foi: Felizes os que promovem a paz. No ano de 2006, o tema da Campanha da Fraternidade foi: A Fraternidade e as Pessoas com deficiência. O lema foi: Levanta-te, vem para o meio. No ano de 2007, o tema da Campanha da Fraternidade é: Fraternidade e Amazônia. O lema é: Vida e missão neste chão.

Exmo. Cardeal, o senhor chama isso de evangelização? Falar sobre água, chão e outros temas vazios ajudará os católicos frios e indiferentes a se converterem? Ajudará também aqueles que ainda vão à igreja a perseverarem no caminho da santidade? Claro que não! Somente Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida é que pode transformar as trevas em luz: “Não haverá nunca evangelização verdadeira se o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o reino, o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus, não forem anunciados” (Paulo VI, Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”, 22) .

Baseando no que escreveu Paulo VI, o que a CNBB faz na Quaresma não tem nada a ver com a evangelização ensinada pela Santa Igreja Católica Apostólica Romana.

A CNBB está preocupada somente com aquilo que é terreno e passageiro. Os senhores bispos que estão à frente de tão prejudicial Campanha da fraternidade, deveriam obedecer o verdadeiro sentido da evangelização, como escreve Paulo VI: “Evangelizar, para a Igreja, é levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, em qualquer meio e latitude, e pelo seu influxo transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade: ‘Eis que faço novas todas as coisas’ (Ap 21, 5; 2 Cor 5, 17; Gl 6, 15). No entanto não haverá humanidade nova, se não houver em primeiro lugar homens novos, pela novidade do batismo e da vida segundo o Evangelho.

A finalidade da evangelização, portanto, é precisamente esta mudança interior; e se fosse necessário traduzir isso em breves termos o mais exato seria dizer que a Igreja evangeliza quando, unicamente firmada na potência divina da mensagem que proclama, ela procura converter ao mesmo tempo a consciência pessoal e coletiva dos homens, a atividade em que eles se aplicam, e a vida e o meio concreto que lhes são próprios” (Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”, 18).

Não é dever de vocês bispos cuidar de terra, água, matas, etc., e sim, da pregação do Evangelho, ajudando os católicos a conhecerem o caminho do céu: “… a Igreja nasceu para tornar todos os homens participantes da redenção salvadora e, por eles, ordenar efetivamente a Cristo o universo inteiro, dilatando pelo mundo o Seu Reino para glória de Deus Pai… Aos Apóstolos e seus sucessores, confiou Cristo a missão de ensinar, santificar e governar em Seu nome e com o Seu poder” (Apostolicam actuositatem, n. 2).

Está claro que os Temas escolhidos para tais Campanhas da Fraternidade deturpam completamente o sentido da Quaresma. É uma triste deturpação! Por que os senhores ao invés de perder tempo falando em água, terra, etc., não usam o Tempo da Quaresma e Semana Santa para:Lembrar os católicos de que os mesmos possuem uma alma imortal para salvar? “O negócio da eterna salvação é, sem dúvida, o mais importante, e, contudo, é aquele de que os cristãos mais se esquecem” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração XII, Ponto I), e: “… operai a vossa salvação com temor e tremor” (Fl 2, 12).

Aconselhar os fiéis a meditarem piedosamente a Sagrada Paixão de Nosso Senhor, não aquela editada pela CNBB, cheia de política e vazia de conteúdo religioso, mas usando diretamente a Sagrada Escritura? “Quem pode negar que a devoção à paixão de Jesus Cristo é a devoção mais útil, a mais tenra e a mais cara a Deus? Devoção que mais consola os pecadores e mais anima as pessoas que amam? De onde recebemos tantos bens, senão da paixão de Cristo? De onde temos a esperança de perdão, a força contra as tentações, a confiança de chegar ao paraíso? De onde vêm tantas luzes da verdade, tantos convites de amor, tantos estímulos para mudar de vida, tantos desejos de nos doar a Deus, senão da paixão de Cristo?” (Santo Afonso Maria de Ligório, A Prática do Amor a Jesus Cristo, capítulo I).

Incentivar as pessoas a se aproximarem com fé e freqüência do sacramento da confissão? “Recebendo mais freqüentemente, por meio deste sacramento, o dom da misericórdia do Pai, somos levados a ser misericordiosos como ele” (Catecismo da Igreja Católica, 1458).

Lembrar os católicos de que é preciso fazer penitência para conquistar a Vida Eterna? “Ele diz-nos que, sem o santo Batismo, ninguém entrará no Reino dos Céus (cf. Jo 3, 5); e noutro lugar, que se não fizermos penitência todos pereceremos (Lc 13, 3). Tudo se compreende facilmente. Desde que o homem pecou, todos os seus sentidos se rebelaram contra a razão; por conseguinte, se quisermos que a carne esteja submetida ao espírito e à razão, é necessário mortificá-la; se quisermos que o corpo não faça a guerra à alma, é preciso castigá-lo a ele e a todos os sentidos; se quisermos ir a Deus, é necessário mortificar a alma com todas as suas potências” (São João Maria Vianney, Sermões escolhidos, Quarta-Feira de Cinzas).

Aconselhar os católicos a rezarem com fé, devoção e respeito, lembrando-lhes que sem a oração todos irão para o inferno? “Quem reza se salva, quem não reza se condena” (Santo Afonso Maria de Ligório, Oração). Ao invés dos senhores usarem tantos temas vazios e terrenos, por que não usam temas convidando os católicos à santidade, a amarem a Deus , a deixarem a imoralidade, a desapegarem das coisas da terra, a estudarem a Santa Doutrina Católica? Agindo dessa forma, vocês serão bispos segundo o Coração de Jesus:

“Abandonamos o ministério da pregação e, reconheço-o para pesar nosso, chamam-nos de bispo a nós que temos a honra do nome, não o mérito. Aqueles que nos foram confiados abandonam a Deus e nos calamos. Jazem em suas más ações e não lhes estendemos a mão da advertência. Quando, porém, conseguiremos corrigir a vida de outrem, se descuramos a nossa? Preocupados com questões terrenas, tornamo-nos tanto mais insensíveis interiormente quanto mais parecemos aplicados às coisas exteriores… Postos como guardas às vinhas, de modo algum guardamos a nossa porque, enquanto nos embaraçamos, com ações exteriores, não damos atenção ao ministério de nossa ação verdadeira” (Das Homilias sobre os Evangelhos, de São Gregório Magno, papa).

Senhor Cardeal, tudo passa aqui na terra, vocês também passarão, e com certeza absoluta, prestarão uma terrível conta a Deus no dia do julgamento, pela péssima e desastrosa administração: “… além de cristãos, tendo de prestar contas a Deus de nossa vida, somos também bispos, e teremos de responder a Deus por nossa administração” (Início do Sermão sobre os pastores, de Santo Agostinho, bispo) .

Vocês bispos, homens capacitados e autônomos, tenham misericórdia das ovelhinhas católicas que estão agonizando por falta do remédio espiritual, não lhes dêem mais terra nem água, e sim, o Deus da Vida, o único que pode saciá-las plenamente: “Deus é o único Bem que nos pode satisfazer, o único ideal que nos pode apaixonar inteiramente. Encontro tudo nele. Alegro-me até o íntimo por vê-lo tão lindo por sentir-me sempre unida a Ele” (Santa Teresa dos Andes, Carta 121).

Dos sem terra, cuida o presidente da República, enquanto que os senhores, homens cultos e piedosos, devem cuidar dos sem Deus.

Respeitosamente,

Pe. Divino Antônio Lopes FP

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

As Conferencias Episcopais(CNBB) podem fazer tal alteração (Missa Afro) na Liturgia?

390. Pertence às Conferências Episcopais definir as adaptações que se indicam nesta Instrução geral e no Ordinário da Missa e que, depois de confirmadas pela Sé Apostólica, hão-de ser introduzidas no próprio Missal, tais como:


– os gestos e as atitudes corporais dos fiéis (cf. acima, nn. 43).


– o gesto de veneração do altar e do Evangeliário (cf. acima, n. 273);


– os textos dos cânticos de entrada, para a apresentação dos dons e da Comunhão (cf. acima, nn. 48, 74, 87);


– as leituras da Sagrada Escritura a utilizar em situações particulares (cf. acima, n. 362);


– a forma de dar a paz (cf. acima, n. 82);


– o modo de receber a sagrada Comunhão (cf. acima, nn. 160, 283);


– o material do altar e das alfaias sagradas, principalmente dos vasos sagrados, e também o material, a forma e a cor das vestes litúrgicas (cf. acima, nn. 301, 326, 329, 339, 342-346).
Poderão ser introduzidos no Missal Romano, em lugar conveniente, os Directórios ou as Orientações pastorais que as Conferências Episcopais julgarem úteis, previamente confirmados pela Sé Apostólica.

Comentário: No número 390, podemos ver em negrito o que pode ser alterado pelas Conferências Episcopais e o mesmo só pode acontecer se a Santa Sé confirmar.

395. Por fim, se a participação dos fiéis e o seu bem espiritual exigirem adaptações e diversidades mais profundas, para que a celebração sagrada corresponda à índole e às tradições dos diversos povos, as Conferências Episcopais, de acordo com o art. 40 da Constituição sobre a sagrada Liturgia, poderão propô-las à Sé Apostólica, e introduzi-las com o seu consentimento, sobretudo naqueles povos onde o Evangelho foi anunciado mais recentemente.[156] Observem-se atentamente as normas especiais dadas pela Instrução «A Liturgia romana e a inculturação».[157]

Quanto ao modo de agir neste assunto, proceda-se da seguinte maneira:


Em primeiro lugar, exponha-se à Sé Apostólica uma pormenorizada proposta prévia para que, concedidas as devidas faculdades, se proceda à elaboração de cada adaptação.


Uma vez aprovadas estas propostas pela Sé Apostólica, levem-se a cabo as experimentações pelo tempo e nos lugares estabelecidos. Se for o caso, terminado o tempo de experimentação, a Conferência Episcopal determinará a prossecução das adaptações e submeterá ao juízo da Sé Apostólica a formulação amadurecida do assunto.[158]

 
396. Antes, porém, de se chegar às novas adaptações, principalmente às mais profundas, há-de cuidar-se com diligência da promoção sapiente e ordenada da devida instrução do clero e fiéis, hão-de pôr-se em prática as faculdades já previstas e aplicar-se-ão plenamente as normas pastorais correspondentes ao espírito da celebração.
 397. Observe-se também o princípio segundo o qual cada Igreja particular deve estar de acordo com a Igreja universal, não só na doutrina da fé e nos sinais sacramentais, mas também nos usos universalmente recebidos de uma ininterrupta tradição apostólica, a qual deve observar-se, não só para evitar os erros, mas também para transmitir a integridade da fé, porque a “norma da oração” (lex orandi) da Igreja corresponde à sua “norma da fé” (lex credendi).[159]


O Rito romano constitui uma parte notável e preciosa do tesouro litúrgico e do património da Igreja católica, cujas riquezas concorrem para o bem de toda a Igreja, pelo que perdê-las seria prejudicá-la gravemente.


Esse Rito, no decurso dos séculos, não só conservou usos litúrgicos originários da cidade de Roma, mas também integrou em si, de modo profundo, orgânico e harmónico, outros elementos derivados dos costumes e do engenho de diversos povos e de várias Igrejas particulares, tanto do Ocidente como do Oriente, adquirindo, assim, um certo carácter supra-regional. No nosso tempo, a identidade e a expressão unitária deste Rito encontra-se nas edições típicas dos livros litúrgicos promulgadas por autoridade dos Sumos Pontífices e nos livros litúrgicos que lhes correspondem, aprovados pelas Conferências Episcopais para os seus territórios e confirmados pela Sé Apostólica.[160]


Resumindo: A CNBB pode sim com o consentimento da Santa Sé, sancionar a Missa Afro. Mas até o presente momento não apareceu documento algum que prove esse consentimento.

Missa Afro

“A Igreja Católica tributa um sincero respeito em relação aos cultos afro-brasileiros, mas considera nocivo o relativismo concreto de uma prática entre ambos ou de uma mistura entre eles, como se tivessem o mesmo valor, pondo em perigo a identidade da fé cristã católica (g. m). Ela sente-se no dever de afirmar que o sincretismo é danoso ali onde a verdade do rito cristão e a expressão da fé podem facilmente ser comprometidas aos olhos dos fiéis, em detrimento de uma autêntica evangelização”. (L’Osservatore Romano n. 40 de 7/10/95, p.7)


Inculturação? Não é.


Os defensores da chamada “Missa Afro” a tentam vender como uma inculturação a fim de contemplar a cultura afro-brasileira, e concordo com D. Estêvão Bettencourt quando ele diz que “o espetáculo daí resultante não atingiu a sua finalidade, que era elevar as mentes a Deus em atitude de oração; lembrou muito mais os festejos folclóricos do nosso povo, associados a Carnaval e a cultos não cristãos”.


A inculturação tem como finalidade transmitir as verdades do evangelho, apresentando-as de forma que os destinatários as possam compreender e viver, aproveitando as expressões culturais de povos não-europeus, que guardam, assim, sua identidade. Não é tarefa das mais fáceis, podendo fácilmente descambar para o abuso, como vemos por ai.


Inculturar é assumir, dentre os elementos da cultura (linguagem, gestos, símbolos…) de cada povo, aqueles que possam ser veículos fiéis e dignos da fé católica, não deteriorada nem adulterada. (…) Quaisquer que sejam os gestos e sinais aplicados à Liturgia, deverão sempre contribuir para que se levem as mentes a Deus numa atitude de oração e adoração. Caso este objetivo não seja atingido, mas, ao contrário, se provoque dispersão e perplexidade entre os fiéis, os símbolos não podem ser considerados autênticos.*


O Concílio Vaticano II não aprova as Missas Afro:


“A Igreja não deseja impor na Liturgia uma forma rígida e única para aquelas coisas que não dizem respeito à fé ou ao bem de toda a comunidade. Antes, cultiva e desenvolve os valores e os dotes de espírito das várias nações e povos. O que quer que nos costumes dos povos não esteja ligado indissoluvelmente a superstições e erros, Ela o examina com benevolência e, se pode, o conserva intato. Até, por vezes, admite-o na própria Liturgia, contanto que esteja de acordo com as normas do verdadeiro e autêntico espírito litúrgico (Constituição Sacrosanctum Concilium n° 38).


As Missas Afro que se vêem aos montes por aí não cumprem nenhum dos requisitos para a inculturação, não podendo ser consideradas como tal. São fruto do desconhecimento do verdadeiro espírito da liturgia e da desobediência das normas prescritas pela Santa Sé.


*Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS” – D. Estevão Bettencourt, osb. – Nº 403 – Ano 1995 – Pág. 560

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Nós cremos na vida eterna, e na feliz ressurreição. Quando de volta à casa paterna, com o Pai os filhos se encontrarão...

"Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os outros que não tem esperança" ( 1 Tes 4, 13).
Que beleza, nossa fé destrói ou pelo menos deveria destruir o sentido negativo que temos da morte.

Como destruiu a de São Francisco, a ponto de ele chamá-la de Irmã Morte, pois nos leva de volta a casa paterna, e a contemplar a face do Senhor.

Por isso celebrar nossos entes queridos é celebrar nossa saudade, pois nossa fé nos da à certeza que essa separação não é para sempre, pois nos veremos no céu. Não teremos lá, parentesco, pois seremos como os anjos, mas vamos nos reconhecer uns os outros e poderemos viver eternamente juntos. Esse ensinamento nos vem de São Tomas de Aquino que diz que no céu vamos reconhecer nossos entes queridos, embora a atração de Deus seja muito maior.

E São Francisco de Xavier quando a missão o separava de seu amigo Santo Inácio de Loyola, o escreveu dizendo: Nessa vida, pode ser que não nos vejamos mais, mas no céu lhe darei um abraço eterno.

Por isso reza a Igreja no prefácio dos fiéis defuntos:



“Nele brilhou para nós a esperança da feliz ressurreição.

E, aos que a certeza da morte entristece,

A promessa da imortalidade consola.

Senhor, para os que crêem em vós,

A vida não é tirada, mas transformada.

E, desfeito o nosso corpo mortal,

Nos é dado, nos céus, um corpo imperecível.”

Prefácio dos Fiéis defuntos



É sempre bom observar os prefácios, pois sempre trazem ensinamentos riquíssimos que torna mais clara a nossa fé.

Embora o dia 2 de novembro ser um dia em que a Igreja recomenda nossas orações, missas, comunhão e indulgencias pelos nossos irmãos falecidos é também dia de proclamar-mos nossa fé, de que a morte já não tem mais a ultima palavra desde a morte de Cristo na Cruz. Lembra a Igreja em um outro prefácio: “Ele, morrendo destruiu a morte, e ressuscitando nos deu vida nova.”

Sem dúvida, o mês de novembro é um mês de graça para toda a Igreja, pois se inicia lembrando que não está sozinha, mas conta com a intercessão da Igreja Militar, ou seja, aqueles irmãos nossos que já estão no céu.

E no dia 2 somos convidados a transformar nossa saudade em missas, comunhão e até mesmo indulgências para aqueles irmãos nossos que compõe a Igreja Padecente, aquelas almas que estão no purgatório. Esse é o objetivo do dia 2 fundamentado na “Comunhão dos Santos”.

Lágrimas, só se for de saudade.

Terminamos rezando: "Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno. Levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem! Amém!"

Deus abençoe você.
Até a próxima!


sábado, 14 de agosto de 2010

Assunção de Nossa Senhora - 15 de Agosto

A Igreja sempre acreditou que Nossa Senhora foi assunta ao céu de corpo e alma. Mas em 1º de novembro de 1950 o Papa Pio XII proclamou isso, Dogma, isto é, Verdade de Fé, por meio de um documento chamado: Munificentissimus Deus.
Então vamos entender o que significa dizer no Nossa Senhora foi assunta aos céus:
O Catecismo da Igreja no parágrafo 1016 ensina que pela morte a nossa alma é separada do nosso corpo, e no ultimo dia, Deus vai unir denovo a nossa alma ao nosso corpo já transformado separar as ovelhas dos cabritos, como vemos em Mt 25 e chamar  as ovelhas para o  Reino do céu. Isso é a assunção e o desejo de Deus para todos nós.
Em Nossa Senhora isso aconteceu logo em seguida da sua dormição, ou seja Nossa Senhora já está no céu de corpo e alma.
Vale lembrar que a Assunção de Nossa Senhora é diferente da Ascenção de Jesus ao céu, pois Jesus se ascendeu ao seus e Nossa Senhora foi elevada, assunta aos céu.

Deus abençoe
Paulinho

Bem Vindos irmãos e irmãs!

Este canal é um espaço onde vamos partilhar assuntos da nossa fé, de caráter formativo e textos para meditação no intuitio de ajudar os Ministros Extraordinários da Palavra, da Eucaristia, pregadores da RCC a entenderem a liturgia, as festas da Igreja e assuntos da doutrina.
Escrevo aos jovem porque vocês são fortes tem a graça de perpetuar essess ensinamentos.
Escrevo aos Ministros porque eles tem voz e vez de transmitir esses ensinamentos a um número maior de pessoas que frequentam as Celebrações da Palavra nas comunidades.
Enfim, escrevo," porque meu povo se perde por falta de conhecimento" Oséias 4,6

Deus abençoe você
abraços,
Paulinho